Preconceito em alta; cresce número de empresas sem mulheres e negros em cargos de direção, mostra B3

A presença de mulheres e pessoas negras em cargos de direção em empresas listadas na bolsa brasileira regrediu em 2024, em comparação com o cenário do ano passado, mostra pesquisa da B3 publicada nesta sexta-feira (27).

Os dados fazem parte da quarta edição da pesquisa  “Mulheres em Ações”, com 359 companhias de capital aberto no mercado doméstico. As informações foram entregues até junho deste ano

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Os números mostram que 56% das empresas não têm mulheres entre seus diretores estatutários. Em 2023, o percentual era de 55%.

Na ponta oposta, apenas 6% das empresas têm três ou mais mulheres em cargos de direção. No ano passado, eram 7%.

O recorte racial também mostra piora dos indicadores para diversidade.

Das 359 empresas avaliadas, 354 (98,6%) declararam não ter nenhum diretor estatutário preto e 315 (87,7%) não possuem diretores estatutários pardos. No levantamento de 2023, eram 337 companhias sem pessoas pretas na diretoria e 305 sem pessoas pardas.

Já apenas uma empresa afirmou contar com três ou mais pessoas negras em cargos de diretoria, enquanto cinco afirmaram ter esta configuração com pardos.

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