Ex-BBB Michelly Crisfepe conquista aposentadoria aos 40: ‘Ganhando dinheiro dormindo’

Foto: globo/Reprodução Instagram

Quando deixou o BBB 11, Michelly Crisfepe investiu firme na carreira de musa fitness. Ao lado do marido, o então fisiculturista Carlos Tomaiolo, ela transformou o corpo. Em 2015, chegou a atingir os 9% de gordura corporal e brilhava em eventos fitness com seu físico.

Durante muitos anos Michelly se dedicou integralmente ao trabalho. Seguiu à risca uma dieta restritiva e uma rotina intensa de exercícios.

Foto: Reprodução Instagram

Treze anos depois, ela deu um basta na carreira. Mas como não é boba nem nada, juntou todo o dinheiro que ganhou e estudou muito sobre investimentos. Com uma carteira diversificada e economizando o que podia, fez seu pé de meia e, aos 40, garante: construiu sua aposentadoria!

“Tenho uma vida maravilhosa e literalmente estou ganhando dinheiro dormindo. Quando estava no BBB 11, após analisar a minha participação no programa, vi que tinha um grande potencial para ganhar o prêmio na época (R$ 1,5 milhão). Tenho o privilégio de ser casada com um cara incrível que me permite investir e guardar todo o meu dinheiro. Estudei muito, me arrisquei e me sinto realizada por conquistar minha própria aposentadoria”, festeja.

Ao deixar de ser musa fitness, ela passou a ter uma vida mais leve. Deu adeus à dieta rigorosa e passou a aproveitar o convívio com a família:

“Era uma rotina de alimentação e treinos muito puxados. Quando conseguíamos ir a um aniversário, a gente levava a nossa marmita e nunca podíamos comer o que eles comiam. Depois de 10 anos nessa vida, decidi entrar num ano sabático e viver mais livremente, sem compromisso com rede social, com dieta, com o treino… Comecei a me dedicar mais à minha família e isso me alimenta. Hoje nos sentamos todos à mesma mesa, comemos todos a mesma comida, sobremesa… Isso tem me trazido tanta alegria e prazer”.

Foto: Arquivo pessoal

O casal se conheceu em uma festa, em Maresias, litoral de São Paulo, em outubro de 2011 e foi amor à primeira vista da parte dele. Michelly e Carlos hoje são donos de uma empresa de publicidade e marketing. Ela cuida da parte administrativa do negócio. “Ele me viu e se apaixonou por mim. Se não fosse conhecida, será que o Carlos iria me enxergar? Um mês depois formos morar juntos”, lembra ela.

Com 13 anos de relacionamento o casal sente que agora é hora de ter um filho. A ex-BBB já regulou tudo que precisava em seu organismo para gerar o bebê e Carlos fez a parte dele.

“O nosso erro foi não congelarmos óvulos. Nos últimos anos estávamos frenéticos, só trabalhando. Mas estamos tentando engravidar de forma natural. Ainda não aconteceu. Neste ano vamos fazer um tratamento mais específico. Se até o ano que vem o bebê não chegar, vamos adotar uma criança.”

Foto: Reprodução Instagram

E se depender da futura mamãe, seu filho ou filha vai seguir seus passos. Ela confirmou a declaração polêmica que deu em 2015, quando disse que, assim que a criança deixasse seu peito, ela iria ser alimentada com whey protein.

Hoje, a ex-musa fitness faz só uma ressalva: “Tomará whey protein hidrolisado (o produto hidrolisado contém baixa quantidade de gorduras e carboidratos e possui uma alta concentração de proteínas hidrolisadas, que ajudam na absorção mais rápida dos nutrientes, permitindo que o tecido muscular se recupere mais rápido)”.

O que diz a pediatria?

Segundo Rossiclei Pinheiro, presidente do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Pediatria, amamentar vai muito além de nutrir. É um vínculo entre mãe, filho e família. A OMS (Organização Mundial de Saúde), a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) e o Ministério da Saúde do Brasil orientam que bebês devem ser amamentados até dois anos ou mais e exclusivamente até seis meses. A introdução de outros alimentos deve ser feita de forma natural, saudável e sem riscos, pois o cérebro da criança está em pleno desenvolvimento e criando uma memória alimentar.

“O uso de alimentos ultraprocessados tem sido contraindicado em toda a primeira infância devido a vários riscos já relatados cientificamente. Mesmo em crianças subnutridas, a oferta de suplementação com excesso de proteínas é arriscado devido à imaturidade hepática e renal. Além disso, os efeitos relativos dos diferentes componentes do leite, proteína do leite e permeado de soro de leite (whey protein), mesmo que hidrolisados, não são claros e são alimentos ultraprocessados. Toda criança deve ser avaliada pelo pediatra através dos gráficos de crescimento e desenvolvimento e, se necessária qualquer suplementação, com orientação de nutricionista infantil.”

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