O atacante Paulinho Moccelin se emocionou ao falar da situação crítica que o Londrina vive na Série B. O Tubarão tropeçou mais uma vez e ficou no empate em 1 a 1 com o Tombense, nesta noite de sexta-feira, no Estádio do Café.
O resultado não foi positivo para o Tubarão, que amargou o quarto jogo sem vencer, e ocupa a vice-lanterna da competição.
Moccelin marcou o gol do empate do Alviceleste na reta final do 2º tempo. Ele comemorou tapando os ouvidos por conta das cobranças da torcida pela má fase. Ao final do jogo, o atacante não segurou o choro e desabafou.
Ninguém está feliz na zona. A gente tenta, as coisas não acontecem. A torcida, em vez de apoiar a gente, fica contra. Não é de hoje, é em todos os jogos. Não são todos, mas a maioria deles”
— Paulinho Moccelin ao SporTV.
— Já é a minha quarta passagem, mais de cem jogos. É difícil para caramba. Eu fico assim (chorando), eu vejo meus companheiros lutando para caramba. Eu sinto o peso, mas vamos levantar a cabeça e lutar até o fim — desabafou.
Moccelin chegou a citar que fogos de artifícios foram arremessados em direção ao ônibus do Londrina no caminho até o jogo.
Em campo, o torcedor protestou e chamou de “time sem vergonha” durante boa parte do segundo tempo. O clima só mudou aos 39 minutos, quando o atacante deixou tudo igual.
— Saímos do CT com os caras jogando foguete. Imagina se quebra alguma coisa, eles acham que estamos de sacanagem. Nós vamos dar a volta por cima — destacou.
Paulinho Moccelin tem uma grande identificação com o Londrina. Aos 29 anos, ele está em sua quintapassagem pelo Tubarão. Ele já defendeu o clube em 2014, 2015, 2018, 2019 e, agora, em 2023.
Neste ano, o atacante chegou para a disputa da Série B do Brasileiro. Até aqui, ele esteve presente em 24 jogos e balançou as redes em três oportunidades.
O Londrina é o 18º colocado da Série B, com 19 pontos. Concorrentes na briga, o Tombense (19 pontos) e Avaí (21 pontos) encaram o líder Sport e o quarto Vila Nova, respectivamente, dentro e fora de casa.