Assintomático, glaucoma é mais agressivo na população negra e pode ser prevenido de forma facilitada

Estima-se que 1 a 2% da população global viva com o glaucoma nos dias atuais. No caso da população brasileira, a estimativa é de que 900 mil pessoas sejam portadoras da doença. Para conscientizar a sociedade sobre a necessidade de prevenção desta condição, é comemorado nesta sexta-feira (26), o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma.

Para falar sobre o assunto, o Bahia Notícias convidou a oftalmologista Aline Uzel, da rede pública da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador. Especialista no assunto, a profissional evidenciou a importância do acompanhamento contínuo e esclareceu quais são os fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma.

“Muita gente confunde achando que glaucoma é igual a pressão ocular aumentada, mas a gente tem alguns tipos de glaucoma, inclusive existe o glaucoma de pressão normal, em que é pressão está teoricamente normal, mas pra aquele determinado paciente ela pode estar sendo elevada e danificar o nervo ótico”, esclareceu a médica sobre os mitos em torno do problema.

Segundo ela, a resolução da questão pode estar a poucos metros de casa, uma vez que os postos de saúde servem como porta de entrada para a realização de consultas preventivas e também do tratamento. “Para ter acesso, o paciente pode ir no posto de saúde e pedir para marcar um oftalmologista. Aí ele é direcionado”, exemplificou a entrevistada.

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