
A Corregedoria da Polícia Militar prendeu nesta sexta-feira (28) 5 PMs do Batalhão de Choque por crimes cometidos durante a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão em 28 de outubro.
Uma das acusações apuradas pela Corregedoria, a partir das análises das câmeras corporais, é o furto de um fuzil durante a ação. Há suspeita de que a arma possa ter sido vendida a criminosos. Fuzis de sete tipos diferentes foram apreendidos na operação.
Ao todo, 10 militares do Choque são investigados. Os 5 que não foram presos sofreram buscas.
Os presos com mandados de prisão na operação foram identificados como:
- O subtenente Marcelo Luiz do Amaral
- E os sargentos Eduardo Oliveira Coutinho e Diogo da Silva Souza.
- Outros 2 PMs também foram detidos na operação, mas seus nomes não estavam entre os mandados
Em nota, a defesa de Diogo da Silva Souza, representado pelo advogado Marcos Espínola, disse que vê a prisão como desnecessária e que os réus agiram em legítima defesa.
Câmeras flagraram o sargento Diogo, após um confronto, encontrando um fuzil no chão e iniciando a desmontagem da arma, que depois foi colocada na mochila do policial.
As investigações estão sob responsabilidade da 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).
A megaoperação, que mobilizou agentes das polícias Civil e Militar, terminou com 122 mortos: 5 eram policiais, e 117, segundo o governo do estado, criminosos.




