
Em meio a uma das maiores tensões diplomáticas dos últimos tempos entre Brasil e Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu vitorioso — reafirmando o papel do Brasil como um país soberano, respeitado e de portas abertas ao mundo. A crise, alimentada por boatos e narrativas distorcidas da extrema direita, tentou colocar o país em posição de fragilidade. Mas, como tem sido desde 2002, Lula respondeu com trabalho, diálogo e resultados concretos.
Essa disputa não começou agora. Desde décadas atrás, forças conservadoras tentam manchar a imagem do Brasil progressista, que se abriu para o mundo e promoveu seu próprio desenvolvimento, especialmente a partir dos anos 1950. No entanto, nos últimos anos, vimos o avanço de um discurso perigoso: a manipulação da fé e da religião para fins políticos, onde setores da extrema direita passaram a usar o nome de Deus como escudo de mentiras, tentando confundir o povo e distorcer o debate público.
Enquanto isso, Lula manteve o foco. Seu governo voltou a priorizar políticas sociais e redistributivas, enfrentando de frente a desigualdade com medidas como a taxação dos super-ricos e o fortalecimento de programas de combate à fome. Desde o início do seu terceiro mandato, o país apresentou avanços visíveis: o desemprego caiu para cerca de 5%, e mais de 20 milhões de brasileiros deixaram a linha da fome, de acordo com dados oficiais recentes.
O Brasil voltou a ser exemplo de política social e de equilíbrio econômico. Lula consolidou um projeto que começou há mais de duas décadas, voltado a garantir dignidade aos que mais precisam e estabilidade ao país. O líder petista vem mostrando que é possível governar com justiça social
E o reconhecimento vem de todos os lados. Até Donald Trump, símbolo da direita mundial, teria elogiado Lula recentemente, chamando-o de “um homem bom” durante um encontro internacional. O gesto surpreendeu o mundo e reforçou o respeito que o presidente brasileiro conquistou entre os grandes líderes globais — de Putin a Macron, de Xi Jinping a líderes africanos — todos reconhecem o peso de Lula na diplomacia internacional.
Mais uma vez, Lula driblou a desinformação, enfrentou as feras e reafirmou o Brasil no mapa das grandes potências. A diferença é que, desta vez, a vitória não foi apenas política: foi moral, diplomática e social.
Agora tem que abrir o olho para questão fiscal , por que “dinheiro não é capim”.

Apesar da visibilidade internacional e do protagonismo do Brasil no cenário mundial, o país enfrenta desafios internos preocupantes, especialmente na área econômica. A dívida pública continua a crescer em ritmo alarmante, enquanto a arrecadação falha em atingir os contribuintes que têm capacidade de pagar impostos. Essa combinação fragiliza o país e cria um endividamento potencialmente impagável, transferindo o ônus para as futuras gerações.
O governo Lula tem conquistado popularidade e estabelecido uma política externa harmônica e respeitada, mas é urgente que essa credibilidade seja convertida em ações concretas na economia interna. É necessário revisar a política tributária, garantir a efetiva cobrança de impostos e assegurar que os recursos arrecadados sejam utilizados de forma eficiente. Sem essa disciplina fiscal, qualquer êxito diplomático ou político corre o risco de ser insuficiente para sustentar o desenvolvimento econômico do país.
Em suma, o Brasil precisa equilibrar protagonismo internacional com responsabilidade interna, transformando reconhecimento e boa gestão em resultados concretos para a economia e para a sociedade.