Brasil se impõe: a nova cara da América Latina diante do declínio da hegemonia dos EUA

Com coragem inédita, Brasil desafia interferências externas, assume protagonismo regional e articula novo bloco global, em um cenário geopolítico cada vez mais instável, o Brasil surpreende o mundo ao se recusar a dobrar os joelhos diante das pressões vindas da Casa Branca. A tentativa do Presidente norte-americano Donald Trump de intervir nas decisões do Supremo Tribunal Federal brasileiro — ao ponto de defender o bloqueio de passaportes de ministros — não só falhou, como causou indignação em Brasília.

Mas diferente de outros tempos, quando o Brasil adotava uma postura subalterna, agora o gigante sul-americano responde com altivez. O presidente, o Congresso e o Judiciário formaram um tripé de resistência institucional. Nenhuma das esferas do poder aceitou as vontades estrangeiras que, em outra época, teriam se concretizado à base de acordos silenciosos.

O Brasil não apenas resistiu, como usou a crise como trampolim. Em vez de isolamento, buscou mais integração regional e global. Reforçou alianças históricas com países latino-americanos, apertou as mãos de potências como China, Índia e Rússia e voltou a liderar articulações diplomáticas no eixo Sul-Sul.

O movimento ganhou força com a formação de um novo bloco econômico e político, impulsionado por países cansados da influência norte-americana. Argentina, México, Bolívia e até mesmo alguns países africanos começaram a se alinhar à proposta de uma nova governança global. O Brasil, com sua tradição diplomática e peso continental, aparece como a principal voz desse novo arranjo internacional.

Esse protagonismo não é por acaso. A produção agrícola em alta, a independência energética, o avanço científico e o capital diplomático herdado de décadas de mediação em conflitos internacionais colocam o país no radar como um dos centros de decisão do século XXI.

Enquanto isso, os Estados Unidos veem seu domínio ruir — não por força bruta, mas pela força de uma articulação diplomática que cresce onde menos se esperava: no sul do continente americano.

De “país do futuro” à liderança do presente, o Brasil mostra que a fera também sabe rugir — e, agora, com o mundo ouvindo.

Por| Alenilton Malta

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