Em pleno 2025, ainda precisamos gritar o óbvio: educação transforma vidas. Mas enquanto a população luta por acesso, estrutura e valorização dos professores, tem político por aí com a caneta afiada, cortando verbas, desmontando programas e até sonhando alto: privatizar universidades públicas federais.
É um verdadeiro ataque à inteligência de um país que só se ergue com conhecimento. As universidades federais brasileiras — tantas vezes desacreditadas por quem nunca pisou em uma sala de aula pública — têm se destacado no cenário internacional com pesquisas de ponta, produção científica, inclusão e extensão social. Mesmo com orçamento minguado, seguem sendo espaços de resistência, inovação e formação cidadã.
Mas é isso que incomoda alguns: uma população crítica, pensante, que cobra, que não se contenta com migalha. Educação emancipa, e governos autoritários preferem povo submisso. Não é à toa que os cortes se acumulam, os salários se achatam e os discursos contra o ensino público se multiplicam — travestidos de modernização, mas com cheiro de privatização.
Valorizar a educação em todos os seus pilares — do ensino básico ao superior — é garantir um Brasil com futuro. Cortar da educação é cortar as asas de uma nação inteira. E isso, a gente não pode aceitar calado.
Por| Alenilton Malta
