A Guarda Civil da Espanha suspeita que o excesso de velocidade, combinado ao mau estado de conservação da estrada, tenham originado o acidente que matou o jogador português Diogo Jota, atacante do Liverpool e da seleção de Portugal, e o irmão dele, o também jogador André Silva, do Penafiel, segundo informações do jornal espanhol “El País”.

A velocidade máxima permitida na via é de 120 quilômetros por hora. A suspeita, segundo o jornal, é que o pneu do carro em que Jota e seu irmão estavam tenha estourado por uma combinação do possível excesso de velocidade e de falhas na estrada — moradores locais relataram má conservação no trecho onde houve o acidente.

De acordo com a polícia espanhola, o carro onde os dois estavam, uma Lamborghini, pegou fogo após sair da pista em uma rodovia federal em Zamora, no noroeste da Espanha, nesta quinta-feira (3). Na ultrapassagem, um dos pneus estourou. Jota tinha 28 anos e o irmão, 26.

“Um veículo saiu da pista pela calçada pela esquerda. A investigação aponta para um acidente de trânsito devido ao estouro de um pneu durante uma ultrapassagem. Como consequência do acidente, o carro se incendiou, e ambos os ocupantes morreram”, disse a Guarda Civil.

Até a última atualização desta reportagem, não havia informações oficiais sobre o que causou a explosão do pneu. Em 2022

Segundo um comentarista do canal de notícias português CMTV, horas antes de iniciar a viagem, Diogo teve seu último almoço em família — ao lado da mulher, Rute, e dos três filhos.

O jogador e Rute fizeram uma festa de casamento há 11 dias. Ela ainda não havia se manifestado sobre a morte do marido até a última atualização desta reportagem.

Já o irmão dele, André, defendeu o Penafiel em 32 partidas na última temporada da segunda divisão portuguesa. Ele conciliava estudos com treinos e tinha acabado de se formar em Gestão.

O vice-prefeito local, Ángel Blanco García, disse que os corpos seriam submetidos a identificação por DNA.

O governo local de Zamora disse que as chamas geradas pelo incêndio no carro dos jogadores chegaram a se propagar pela vegetação local, mas foram controladas por bombeiros que se deslocaram para socorrer as vítimas.