
Os acusados de matar uma empresária de 63 anos em um sítio em Cândido Sales, no sudoeste da Bahia, foram condenados pela Justiça por latrocínio, ocultação de cadáver e roubo. O caso aconteceu em março deste ano e as condenações foram divulgadas nesta sexta-feira (6), pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Silene de Oliveira Tigre foi morta com uma paulada na cabeça, ao entrar na fazenda da família, na zona rural de Cândido Sales. O crime chocou a cidade, porque a vítima era dona de uma escola na região, foi secretária de Educação do município e era mãe do médico Douglas Tigre, famoso por atender jogadores de futebol, como Thiago Silva
Ronaldo dos Santos Conceição e Tiago Antônio Souza foram presos logo após o crime, no estado de Minas Gerais. Eles confessaram ter matado a empresária.
Após o julgamento, Ronaldo e Tiago receberam as penas de 28 anos e 29 anos, respectivamente. A pena será em regime fechado e eles não têm o direito de recorrer em liberdade.
Silene Oliveira Tigre desapareceu em 23 de março deste ano, em Cândido Sales. A polícia foi acionada e, após visitar a escola onde a empresária trabalhava, na sede do município, foi informada que ela estava na fazenda da família, na zona rural.
A empresária foi morta na propriedade, com pauladas na cabeça, e os condenados pelo crime tentaram esconder o corpo em uma área de vegetação.
Segundo as investigações, o objetivo da dupla era roubar a caminhonete de Silene.

Após matar a empresária, os condenados fugiram do local com o carro em direção ao estado de Minas Gerais. No caminho, eles tentaram abastecer o carro sem pagar e foram denunciados por frentistas.
Ao serem perseguidos pela Polícia Federal na estrada, os condenados bateram o carro em um caminhão e foram presos.
Ao confessarem o crime, eles revelaram que escolheram a vítima por ser mulher e pela oportunidade de roubar o carro.