A influenciadora digital Samara Mapoua, de 30 anos, saiu do presídio de Benfica, Zona Norte do Rio, neste domingo (31). Ela estava presa desde a madrugada de terça (26), quando foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Um vídeo postado pela mãe da influencer, ela aparece com alvará de soltura nas mãos sendo recebida pela família e amigos.
Em posicionamento, Samara alegou que foi presa por tentar proteger quem estava com ela.
“Não quero e nem queria que ninguém passasse por isso, mas estou aqui pois tomei uma decisão de proteger e defender quem estava comigo, foi muita pressão todo aquele cenário as 4 da manhã, e a única opção que encontrei no momento foi declarar que a arma era minha para que todos conseguissem sair daquela situação”, disse a influencer em um comunicado em suas redes sociais, através de sua assessoria jurídica.
Mapoua estava com outras cinco pessoas, quando o grupo foi parado por policiais militares na Avenida Brasil, na altura de Olaria, Zona Norte do Rio.
Com o grupo, os policiais encontraram uma pistola calibre 380 com numeração raspada escondida embaixo de um dos bancos.
De acordo com a Polícia Civil, Mapoua estava dentro de um carro com amigos quando eles desobedeceram a uma ordem de parada de policiais militares do 22º BPM (Maré), em Bonsucesso, e fugiram pela Avenida Brasil em direção à Zona Oeste.
Após serem levados para a 21ª DP (Bonsucesso), Mapoua confessou que havia escondido a arma no carro e disse aos agentes que a pistola era dela.
“Não me arrependo do que fiz e vou acertar minhas contas com a justiça e quando ganhar minha liberdade irei esclarecer e contar tudo para vocês. Amo todos vocês que estão me apoiando e sabem que eu nunca fiz e não faria isso por maldade, foi um acidente!”, afirmou a jovem no comunicado.
INFLUENCER DISSE QUE A ARMA ERA PARA SE DEFENDER
Ainda em depoimento, a mulher informou que “por ser influencer com muitos seguidores e por temer a sua integridade física e sua vida, arrumou a referida arma para se defender”.
Durante a audiência de custódia, nesta quarta (27), o juiz Diego Fernandes Silva Santos converteu a prisão da mulher em preventiva e determinou que ela ficasse em um presídio feminino.
Na decisão, o magistrado afirmou que Mapoua tinha cometido um crime grave e por isso era necessário que ela continuasse presa por tempo indeterminado até que a investigação fosse concluída.