Foram necessários quatro meses de checagem, além de idas e vindas a Campo Grande (MS), onde Ronnie Lessa está preso, para que a delação do agora assassino confesso da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes fosse considerada válida.
Mais dois meses se passaram até fevereiro deste ano, quando o documento foi assinado e enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que nas últimas semanas encaminhou o material ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No final de 2023, o teor das informações fornecidas por Lessa aos investigadores foi enviado para o STJ, que realizou duas sessões secretas para confirmar onde o caso deveria tramitar – se no próprio tribunal ou no Supremo.