Crise no prato do brasileiro: é hora de aprender a lidar com o orçamento e cobrar políticas públicas eficazes

O Brasil vive um momento econômico difícil, e os impactos dessa crise são sentidos diretamente na mesa do povo. Alimentos que antes faziam parte da rotina do brasileiro, como a carne, hoje se tornaram itens quase inacessíveis para milhões de famílias. Diante desse cenário, o De Cara Com As Feras chama atenção para duas necessidades urgentes: consciência econômica da população e cobrança firme por políticas públicas que protejam o mercado interno e garantam comida de qualidade para o povo.

O brasileiro sempre foi conhecido por sua capacidade de adaptação em tempos de crise. No entanto, o momento atual exige mais do que improviso: exige planejamento. Aprender a organizar o orçamento doméstico e fazer escolhas conscientes é fundamental. Se a carne está cara, por exemplo, reduzir drasticamente o consumo ou até deixar de comprar por um período pode ser uma resposta coletiva eficaz. A diminuição da demanda pode pressionar o mercado, levando a ajustes nos preços e na oferta.

Mas é preciso deixar claro: o problema não é apenas o comportamento do consumidor. O Brasil enfrenta uma grave crise alimentar estrutural. Produtos que antes tinham menor valorização passaram a ser fortemente disputados no mercado internacional. A carne brasileira, por exemplo, é hoje amplamente exportada para países como Estados Unidos e China, onde gera mais lucro do que no mercado interno.
As recentes disputas comerciais e guerras de taxação no cenário internacional agravaram ainda mais a situação. Após decisões do ex-presidente norte-americano Donald Trump, o Brasil ampliou suas exportações para novos mercados. Agora, com a retomada das exportações para os Estados Unidos, o resultado é sentido dentro de casa: menos produto disponível no mercado interno e preços cada vez mais altos. Quem paga essa conta é o povo brasileiro, que encontra dificuldade até para consumir alimentos básicos.

Mas é preciso deixar claro: o problema não é apenas o comportamento do consumidor. O Brasil enfrenta uma grave crise alimentar estrutural. Produtos que antes tinham menor valorização passaram a ser fortemente disputados no mercado internacional. A carne brasileira, por exemplo, é hoje amplamente exportada para países como Estados Unidos e China, onde gera mais lucro do que no mercado interno.
As recentes disputas comerciais e guerras de taxação no cenário internacional agravaram ainda mais a situação. Após decisões do ex-presidente norte-americano Donald Trump, o Brasil ampliou suas exportações para novos mercados. Agora, com a retomada das exportações para os Estados Unidos, o resultado é sentido dentro de casa: menos produto disponível no mercado interno e preços cada vez mais altos. Quem paga essa conta é o povo brasileiro, que encontra dificuldade até para consumir alimentos básicos.
Enquanto isso, cresce o consumo de produtos de baixa qualidade nutricional, conhecidos popularmente como “produtos de filunga”. São alimentos mais baratos, mas que não garantem saúde nem dignidade. A consequência é uma população que sobrevive, mas não se alimenta bem, aprofundando problemas sociais e de saúde pública.

Nesse contexto, aumentam as críticas ao governo federal. O governo Lula, que se apresentou como um governo de esquerda, comprometido com o combate à fome e com a defesa dos mais pobres, ainda não conseguiu responder de forma efetiva a essa realidade. Para grande parte da população, a promessa de colocar comida de verdade no prato do brasileiro segue distante. A fome persiste, o custo de vida aumenta e o poder de compra continua encolhendo.
É preciso dizer com todas as letras: o brasileiro precisa acordar. Precisa aprender a lidar com o próprio orçamento, mas, principalmente, precisa cobrar do poder público políticas econômicas firmes, que priorizem o mercado interno, regulem exportações em momentos de crise e garantam segurança alimentar para a população.
Exportar é importante, mas alimentar o próprio povo deveria ser prioridade absoluta. Enquanto isso não acontecer, o Brasil continuará exportando riqueza e deixando sua população lutar diariamente para colocar comida de verdade na mesa.
De Cara Com As Feras seguirá atento, cobrando, denunciando e dando voz a quem sente na pele os efeitos dessa crise.

Repórter\ Alenilton Malta

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