A noite da última quinta-feira (11/12) foi marcada por emoção, orgulho e sentimento de conquista na Escola Estadual Landulfo Alves, em Cruz das Almas. A cerimônia de formatura do ensino médio reuniu estudantes, familiares, educadores e convidados em um evento que simbolizou muito mais do que a conclusão de uma etapa escolar: representou a realização de sonhos e a reafirmação do poder transformador da educação.
Um dos aspectos mais marcantes da solenidade foi a diversidade entre os formandos. Jovens de 18 anos celebraram a conclusão do ensino médio ao lado de estudantes com até 65 anos, além da presença de pessoas com deficiência visual e alunos de diferentes raças, religiões e credos, todos unidos por um objetivo comum: conquistar o diploma que amplia oportunidades e abre caminhos para o ingresso no mercado de trabalho e para a continuidade dos estudos.
Ao todo, 37 estudantes concluíram o ensino médio, mas o evento mobilizou mais de 100 pessoas, entre equipe gestora, professores, funcionários e colaboradores, demonstrando o esforço coletivo que sustenta cada conquista educacional. A formatura teve à frente a diretora Aurilene Malta, acompanhada pela equipe de vice-diretores, coordenadores pedagógicos, docentes e demais servidores da unidade escolar.
Para quem acompanhou a cerimônia, ficou evidente que a Escola Estadual Landulfo Alves vai além do papel tradicional de uma instituição de ensino localizada em um bairro periférico. A escola se apresentou como um verdadeiro espaço de acolhimento, inclusão e transformação social, onde cada estudante é incentivado a acreditar em seu potencial e a construir novas perspectivas de futuro.
A história do Landulfo Alves reafirma que a educação é a principal ferramenta de transformação social. Investir, valorizar e cuidar das escolas públicas é garantir que mais histórias de superação, como as vivenciadas nesta noite, continuem se multiplicando e impactando positivamente vidas e comunidades inteiras. Acredito que por esse e outros motivos que a resistência torna-se ainda mais necessárias por que “o Landulfo não para” e continua a formar pessoas do bem em uma sociedade complexa e desafiadora.