Integrantes do Supremo reconhecem possibilidade de transferência para depois das eleições de 2026

A avaliação de magistrados ouvidos é de que, no curto prazo, está descartada a chance de o ministro Alexandre de Moraes conceder prisão domiciliar para Bolsonaro.
Além da necessidade de reforçar uma imagem de força do STF, a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica tornou-se um complicador para o dirigente de direita.
O receio é de que, ao obter o benefício da prisão domiciliar neste momento, o ex-presidente adote alguma estratégia de se abrigar em uma representação diplomática.
Para 2026, no entanto, a percepção é de que caberia o regime domiciliar diante do quadro de comorbidades física do ex-presidente, que tem crises de soluço e enjoo permanentes.
Na Suprema Corte, porém, a avaliação é de que seria mais seguro conceder o regime domiciliar após a conclusão da eleição presidencial, para evitar que o ex-presidente tente interferir no processo eleitoral.
O receio é de que Bolsonaro grave vídeos ou disperse informações falsas por meio de interlocutores políticos durante visitas em sua residência.
Bolsonaro está preso há mais de uma semana na Superintendência da Polícia Federal em Brasília e recebe a visita apenas, por enquanto, de advogados e familiares.
A baixa adesão de militantes bolsonaristas a protestos frustrou deputados de direita neste final de semana.




