Crise entre Brasil e EUA: sanções, tarifas e a soberania brasileira quem ganha e quem perde

Nas últimas semanas, o Brasil entrou no centro de uma das maiores crises diplomáticas dos últimos tempos. A decisão do governo dos Estados Unidos, liderado novamente por Donald Trump, de aplicar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), acendeu o alerta vermelho no Itamaraty e no Palácio do Planalto.

O estopim?

Para Trump, as ações da Justiça brasileira são uma “perseguição política”, e ele resolveu reagir com medidas duras, mirando especialmente o ministro Alexandre de Moraes, que teve bens bloqueados nos EUA e teve o visto cancelado.

Qual a resposta de Lula a tudo isso.

A resposta brasileira, no entanto, não seguiu o mesmo tom beligerante. O governo Lula optou por recorrer à diplomacia. Formalizou queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC), ativou instrumentos legais internos e reforçou alianças com a China, os países do BRICS e a União Europeia. Nos bastidores, o objetivo é claro: isolar Trump no cenário internacional e fortalecer a imagem do Brasil como um país que respeita a democracia e as instituições.

Enquanto isso, nas redes sociais, o povo respondeu com humor e ironia. A campanha do “vampetaço” — que viralizou memes com a cara do ex-jogador Vampeta para ironizar o autoritarismo americano — virou símbolo da resistência digital. A hashtag #TaxadFoiTaxado também ganhou força, num movimento espontâneo contra a tentativa de ingerência dos EUA.

União ate de lados oposto em pro do Brasil

Mas o que ninguém esperava era o efeito colateral mais simbólico dessa crise: ela uniu o Brasil. Pessoas de lados opostos na política — conservadores democráticos, progressistas, liberais, gente comum — se juntaram em defesa do país, da justiça e da soberania nacional. Quem ficou de fora? O extremismo. Os radicais, de qualquer lado, se isolaram. Pela primeira vez em muito tempo, o debate público se deu com maturidade. A crise mostrou que existe um Brasil que sabe se unir quando a pátria é ameaçada.

Quem ganha e quem perde ?

Os Estados Unidos Também perdem assim como o Brasil . Empresários americanos que dependem dos produtos brasileiros — café, minérios, aço, componentes industriais — já estão sentindo no bolso o peso da decisão de Trump. Há protestos de associações comerciais nos EUA e pressão sobre o Congresso americano para rever a medida. Como dizem por aí, Trump pode ter mirado no Brasil, mas acabou acertando no próprio pé.

E qual posição do STF?

Apesar da pressão, o STF manteve sua posição: o julgamento de Bolsonaro segue como previsto. Alexandre de Moraes classificou as sanções como “covardes” e reafirmou que não vai recuar. Gilmar Mendes e outros ministros também já se manifestaram em defesa da soberania judicial brasileira.

Neste cenário tenso, o Brasil evita a escalada, mas não se cala. A aposta é clara: firmeza institucional, diplomacia estratégica e diversificação econômica. A crise pode até ter começado com as “doideiras” de Trump, mas o desfecho depende da nossa capacidade de resistir sem perder a razão — e de mostrar que aqui, quem manda, é o povo brasileiro.

Por| Alenilton Malta

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