
O cenário é de abandono total. No coração do Recôncavo Baiano, a zona rural de Sapeaçu, conhecida por sua força na agricultura familiar , especialmente no cultivo de limão, laranja , e outros frutos cítricos , está enfrentando uma das piores crises de infraestrutura dos últimos anos , naquela região de Macaúbas até Alagoinha, de suma importante para região, esta ainda pior.
Há mais de cinco meses, as principais estradas vicinais estão completamente destruídas. O que antes era caminho de escoamento da produção agrícola e de transporte escolar, hoje se tornou um campo de obstáculos: buracos, lama, valas profundas e trechos intransitáveis até mesmo para pedestres e ciclistas.
Olha que situação!
“Não dá mais. A gente já perdeu carro, moto, tudo quebrado por causa desses buracos. Isso aqui é um descaso com quem trabalha e sustenta a cidade com o suor da roça”, moradora da região que preferiu não se identificar.
Segundo relatos, amortecedores estourados, pneus rasgados e motos quebradas se tornaram rotina entre os moradores, que já cogitam realizar um grande protesto nos próximos dias. Neste 25 de julho, agricultores e moradores da zona rural se reuniram para discutir formas de pressionar o poder público.

Prefeito prometeu representar a zona rural. Cadê?
Durante a campanha eleitoral, o atual prefeito Ramon de Sena REPUBLICANOS se apresentou como um representante do homem do campo. No entanto, moradores acusam o gestor de ter virado as costas para quem mais precisa.
“Imagine se ele não tivesse amor pelo povo da zona rural, como ele mesmo dizia? Porque do jeito que está, parece que ele nunca nem pisou aqui depois que foi eleito”, criticam pessoa da região do Brejo que também esta destruída .
O “De Cara com as Feras” está de olho!
Recebemos vídeos e fotos da situação alarmante, e estamos acompanhando a possível organização de um protesto ainda nesta semana. A redação seguirá de olho e vai cobrar providências do poder público municipal, já que o sofrimento da zona rural não pode mais ser invisibilizado.
A zona rural alimenta a cidade. Respeito e dignidade não podem faltar para quem vive da terra.
Por| Alenilton Malta
