
De Cara com as Feras analisa como guerras deixam cicatrizes profundas em países, povos e gerações
Em tempos de conflitos armados que tomam os noticiários internacionais, fica cada vez mais evidente que em uma guerra, não existem vencedores — apenas sobreviventes. O prejuízo vai muito além da destruição física: Ele atinge a alma de uma nação, desestrutura economias, estilhaça famílias e deixa marcas que atravessam gerações.
Quando um país entra em guerra, tudo para. As escolas silenciam, os hospitais lotam de feridos em vez de curar doenças, os campos antes verdes tornam-se trincheiras. O dinheiro público que poderia salvar vidas é usado para comprar armamentos. O tempo que poderia ser investido em ciência, educação e desenvolvimento vira contagem regressiva para o próximo bombardeio.
“Na guerra, quem lucra são os fabricantes de armas. O resto do mundo só chora”, comenta um analista político ouvido pelo De Cara com as Feras. “O povo morre, os governantes se blindam e a história se repete.”
Além das perdas humanas — sempre irreparáveis —, os efeitos colaterais de um conflito incluem o colapso da infraestrutura, aumento da pobreza extrema, crise migratória, insegurança alimentar e danos psicológicos em massa. Nada disso se cura com acordos de paz assinados em papel: o trauma da guerra permanece por décadas.
E não é preciso estar no campo de batalha para sentir seus efeitos. Uma guerra em um canto do mundo impacta todos os outros: aumenta o preço dos combustíveis, afeta o comércio internacional, gera instabilidade política e cria uma cadeia de sofrimento global.
Por isso, mais do que nunca, é necessário promover a paz, o diálogo e a diplomacia. O mundo já tem conflitos demais, e o povo — esse sim, sempre na linha de frente — não pode mais pagar o preço da ganância, do ego ou da sede de poder de uns poucos.
Por| Alenilton Malta
