Réus da boate Kiss são presos após Toffoli manter validade de júri

Foto: Arquivo / Agência Brasil / Flickr

Os réus condenados pelo incêndio que aconteceu na boate Kiss, em Santa Maria (RS), começaram a ser entregar à polícia nesta segunda-feira (2), após decisão do ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal).
 

O magistrado manteve a validade do júri que condenou quatro pessoas pela tragédia em 2013, deixando 242 mortos e mais de 600 feridos.

Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, sócios da boate, Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda, e Luciano Bonilha Leão, auxiliar de pSalco, foram acusados de homicídio simples com dolo eventual.
 

As defesas dos quatro réus condenados disseram que seus clientes foram surpreendidos com a reviravolta desta segunda-feira. Os advogados afirmaram que aguardavam uma reunião agendada com o ministro Toffoli para a próxima semana, e que a sentença “tramitou de forma sigilosa às defesas e silenciosa”.

O advogado Jader Marques, que representa Sphor, disse que “com toda serenidade vai buscar acesso ao que foi decidido e tomar as medidas cabíveis”.
 

Segundo Marques, Spohr já se apresentou à polícia e passará por audiência de custódia na manhã desta terça-feira para determinar a unidade prisional para onde ele será conduzido para cumprir pena.
 

A defesa de Hoffmann lamentou a sentença, mas afirmou que “a decisão será cumprida de forma integral e discutida nas esferas competentes”.

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