Dez pessoas foram presas preventivamente, nesta terça-feira (3), em uma operação do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) junto ao Gaeco, que apura crimes envolvendo a concessão de serviço funerário de Criciúma, no Sul de Santa Catarina. O prefeito da cidade, Clésio Salvaro (PSD), foi um dos suspeitos detidos.
Ainda nesta manhã, outros investigados foram detidos no município de Jaraguá do Sul, no Norte, São José, na Grande Florianópolis, e em Florianópolis. Ao G1, a administração municipal afirmou que não foi comunicada oficialmente sobre a investigação. A equipe de Salvaro, por sua vez, nega envolvimento em crimes e cita questões políticas. Clésio Salvaro está em segundo mandato e não concorre às eleições municipais este ano.
Os suspeitos detidos foram submetidos a exame de corpo de delito e levados para o sistema prisional, onde aguardarão audiência de custódia nos locais onde ocorreram as prisões. As investigações estão em sigilo.
A ação é parte da segunda fase da Operação Caronte, deflagrada em 5 de agosto deste ano, onde buscas foram feitas na sede da prefeitura de Criciúma. Sete mandados de prisão preventiva também foram cumpridos à época.
Confira a nota da prefeitura de Criciúma:
“A Administração Pública do Município de Criciúma, por meio da Procuradoria-Geral, informa que, até o presente momento, não foi comunicada oficialmente acerca dos fatos veiculados na mídia em geral, envolvendo o Prefeito Clésio Salvaro.
Maiores informações advirão conforme o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), acionar o Município. Reforçamos que todos os serviços públicos municipais permanecem sendo prestados normalmente.”