Lula inaugura universidade em Osasco sem o prédio da biblioteca, auditório e anfiteatros e é cobrado por aluna

 Foto: Reprodução

Durante a inauguração do novo campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em Osasco, na Grande São Paulo, na manhã desta sexta-feira (5), uma aluna de 19 anos, do terceiro ano de direito, cobrou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a construção de um terceiro bloco, que compõe a universidade.

De acordo com o projeto do Campus Osasco, a universidade terá três blocos: Norte, Sul e Biblioteca. No entanto, só foram entregues os blocos Norte e Sul, referentes aos edifícios acadêmico e administrativo, que receberão as atividades da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Unifesp

“Depois de muita luta e 14 anos de espera, finalmente estamos presenciando a inauguração oficial de apenas metade de um novo campus da Unifesp, o qual foi aguardado ansiosamente por toda comunidade acadêmica. Em uma celebração com a presença do excelentíssimo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é necessário reforçar que as obras do campus não estão completas, e ainda nos falta o auditório, o prédio da biblioteca e a quadra e anfiteatros”, disse Jamily Fernandes, aluna de Direito.

“As melhorias físicas do nosso dia a dia universitário têm significado simbólico. A efetivação de um projeto que visa sustentar e valorizar uma adequação pública de qualidade, mas para além de um campus, a universidade se faz com pessoas, inclusão, diversidade, bem como a concretização de políticas públicas de permanência. Represento a realidade de muitos”, completou a universitária.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, comentou em seguida que o governo Lula iniciou em abril 2007 “o maior plano de expansão de universidades públicas da história do Brasil”.

Segundo Haddad, entre 2003 e 2010, 126 novos campi universitários foram entregues no país.

“Universidade não é um prédio. Uma universidade é uma obra que não tem fim. Até hoje, a Universidade de São Paulo, que foi lançada em 1934, está inaugurando novos prédios. Isso aqui não tem fim, isso aqui é um começo.”

O ministro continuou e citou, diretamente à aluna, que as pessoas perguntavam sobre o porquê de o governo abrir universidades federais em São Paulo e Lula teria falado que precisavam investir também em São Paulo, porque “nem sempre São Paulo tem o sentido de pertencimento. Vamos estar dentro de São Paulo com as unidades federais”, disse Haddad.

A previsão é a de que as atividades comecem em agosto, após o recesso no calendário acadêmico.

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