Ex-empregada de Paula Lavigne diz ter sido humilhada pela empresária: “Me chamava de gorda”

Foto: Globoplay

A ex-funcionária da empresária Paula Lavigne, Edna Santos, de 52 anos, fez novas acusações contra a esposa de Caetano Veloso após processar a ex-patroa por ter sido demitida por “quebra de confiança”.

Ao site Splash, do Uol, a ex-governanta da casa de Paula afirmou que viveu momentos humilhantes ao longo dos 22 anos que trabalhou na casa do artista. Edna foi demitida no dia 6 de maio e nesse mesmo dia recebeu um encaminhamento ao psiquiatra após uma crise de ansiedade e suspeita de crise de pânico.

A ex-funcionária relatou ao site que iniciou o trabalho na casa de Caetano como arrumadeira e após ganhar a confiança do casal, passou a atuar como governanta. Segundo Edna, Paula fazia questão que ela realizasse todo tipo de serviço, até mesmo ligar para delivery de madrugada, além de ter que dar conta dos eventos famosos que acontecem no apartametno dela.

“Ela é uma pessoa muito temperamental, então ela oscilava muito. Eu escutava das pessoas que sem mim a casa não funcionava, mas no dia a dia com ela era bem difícil, então eu me questionava. Eu falava com ela que não precisava ser tão áspera e tão dura para que eu a reconhecesse como patroa. Mas ela me humilhava.”

Edna afirmou ao site que foi humilhada por Paula com xingamentos e comentários sobre o corpo dela de modo depreciativo, além de implicar com o cabelo, as unhas e os cílios dela. “Se eu engordava um pouquinho, me chamava de gorda na frente de todo mundo. Eu chegava a chorar”.

O estopim da demissão teve início com o “sumiço” de 15 mil dólares. Apesar de não ter sido apontada como suspeita, Edna se sentiu desconfortável após ter sido interrogada por investigadores por cerca de uma hora sobre o assunto. A ex-governanta disse ter recomendado a instalação de câmeras antes do ocorrido para evitar situações como essa, mas não foi atendida.

Edna chegou a imprimir todos os extratos bancários dos últimos cinco anos para comprovar que não havia roubado o dinheiro. No dia 3 de maio, Paula teria gritado com a funcionária questionado o uso de um celular que seria dela. O aparelho havia sido emprestado pela empresária para a empregada usar e foi tomado da mão dela.

A empresária teria tirado o reconhecimento facial e tentado conversar com o filho da ex-governanta para pegar a senha do armazenamento da nuvem e assim descobriu uma mensagem de Edna para amigas na qual ela mostrava as bebidas da casa de Caetano para elas.

No dia 6, Paula fez com que ela assinasse a carta de demissão e expulsou a ex-empregada de casa sem que ela terminasse a refeição. 

“Eu queria antes entender por que eu estava sendo tratada como bicho. Eu não odeio a Paula. Só sinto muita tristeza por tudo ter acabado dessa forma. Eu não tenho medo de investigação policial, porque eu sou uma pessoa honesta. Mas eu não tenho medo da investigação policial que seja justa, que não plantem nada contra mim. Eu abaixei a cabeça para ela por 22 anos, mas essa não é uma humilhação como a das coisas que ela falava para mim, para me deixar mal. Agora ela mexeu com minha honra. E eu sempre fui honesta.”

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