Pesquisa PoderData realizada de 24 a 26 de setembro mostra que 53% dos eleitores avaliam que o STF (Supremo Tribunal Federal) deveria descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. Outros 27% acham que deve continuar sendo crime, enquanto 20% preferiram não responder. É a 1ª vez que o PoderData pergunta sobre o tema….
O julgamento da Suprema Corte está com 5 votos favoráveis e 1 contrário à descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. O ministro André Mendonça pediu vista do processo (mais tempo para análise) em agosto. Tem até 90 dias para devolver o texto para análise do plenário. Apesar do pedido de vista de Mendonça, a ministra Rosa Weber adiantou seu voto tendo em vista sua aposentadoria compulsória em 2 de outubro, quando completa 75 anos…
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 24 a 26 de setembro de 2023, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 212 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes…
DESCRIMINALIZAÇÃO X VOTO EM 2022 Pelo menos metade dos eleitores de Lula (54%) e Bolsonaro (50%) no 2º turno de 2022 se declaram a favor da descriminalização do porte de maconha. Apesar disso, a taxa dos que se declaram contrários é maior entre os bolsonaristas: 32%….
A ação julgada pela Corte questiona o artigo 28 da Lei das Drogas, que trata sobre o transporte e armazenamento para uso pessoal. As penas determinadas são brandas: advertência sobre os efeitos, serviços comunitários e medida educativa de comparecimento a programa ou curso sobre uso de drogas. Eis os votos dos ministros até o momento: a favor da descriminalização da maconha: Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber. contra a descriminalização: Cristiano Zanin O julgamento foi iniciado em 2015, mas ficou paralisado por pedido de vista do então ministro