O terror que a Zona Oeste do Rio de Janeiro passou na última segunda-feira (23) terá desdobramentos para o Estado e para a população. Com o recorde de 35 ônibus incendiados em um dia, o prejuízo financeiro, só com os veículos, ultrapassa os R$ 35 milhões.
Já o transtorno para quem precisa dos ônibus para os deslocamentos pela cidade é incalculável. Na opinião de especialistas, os próximos dias serão complicados para moradores e trabalhadores da Zona Oeste
Terror na Zona Oeste
A morte de um miliciano provocou um dia de terror na Zona Oeste do Rio na tarde desta segunda-feira (23). Ao menos 35 ônibus e 1 trem foram queimados a mando de criminosos na região, no que já é o dia com mais coletivos incendiados na história da cidade, segundo o Rio Ônibus.
Entre os coletivos queimados, 20 são da operação municipal, 5 do BRT e outros de turismo/fretamento.
Outros veículos e pneus também foram incendiados, fechando diversas vias em bairros como Campo Grande, Santa Cruz, Paciência, Guaratiba, Sepetiba, Cosmos, Recreio, Inhoaíba, Barra, Tanque e Campinho
Passageiros tiveram que deixar alguns dos coletivos às pressas momentos antes de os criminosos atearem fogo aos ônibus. No Recreio, uma usuária do BRT chegou a cair com o rosto no chão ao deixar o veículo
Saldo de 12 detidos
Pelo menos 12 suspeitos de ataques a ônibus foram detidos. O governador Cláudio Castro disse que 6 permaneceram presos, e 6 acabaram soltos por falta de provas. “Esses 6 serão enviados para presídios federais.”
Castro classificou os autores dos ataques a transportes como “terroristas” e disse que fará caça a três chefões do crime.
“Esses três criminosos, Zinho, Tandera e Abelha: não descansaremos enquanto não prendermos eles”, disse.
Um trem que saía de Santa Cruz, sentido Central, às 18h04, foi queimado por criminosos nas proximidades da estação de Tancredo Neves. O maquinista foi obrigado a abrir a porta e descer da composição, e teve que retornar à estação.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para 36 incêndios em veículos. Cerca de 200 militares de 15 quartéis foram acionados para o trabalho de combate às chamas.
Saldo de 12 detidos
Pelo menos 12 suspeitos de ataques a ônibus foram detidos. O governador Cláudio Castro disse que 6 permaneceram presos, e 6 acabaram soltos por falta de provas. “Esses 6 serão enviados para presídios federais.”
Castro classificou os autores dos ataques a transportes como “terroristas” e disse que fará caça a três chefões do crime.
“Esses três criminosos, Zinho, Tandera e Abelha: não descansaremos enquanto não prendermos eles”, disse.
Um trem que saía de Santa Cruz, sentido Central, às 18h04, foi queimado por criminosos nas proximidades da estação de Tancredo Neves. O maquinista foi obrigado a abrir a porta e descer da composição, e teve que retornar à estação.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para 36 incêndios em veículos. Cerca de 200 militares de 15 quartéis foram acionados para o trabalho de combate às chamas.
Até a Avenida Brasil, a principal via expressa do Rio, chegou a ser fechada por alguns minutos, com um ônibus atravessado na pista (veja abaixo), sentido Santa Cruz.
Às 18h40, o município entrou em estágio de atenção, o terceiro nível em uma escala de cinco. Isso significa que uma ou mais ocorrências já impactavam a cidade, afetando a rotina de parte da população. Por volta desse horário, havia 58 km de congestionamentos na cidade, o dobro da média (29 km) das últimas três segundas-feiras.
Ao menos 45 escolas municipais foram afetadas, prejudicando 17.251 alunos. Em algumas instituições, alunos e professores permaneceram lá dentro para se manterem em segurança.