Mais uma unidade da Praça da Ciência foi inaugurada nesta segunda-feira (25), no Colégio Estadual Marcílio Dias, em São Tomé de Paripe, em Salvador. Este é o 39° equipamento entregue pelo Governo da Bahia, o primeiro adaptado para inclusão de pessoas com deficiência. Com investimento de cerca de R$ 4,5 milhões, ao todo, o projeto é executado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com a Secretaria da Educação (SEC). A Praça da Ciência estimula a democratização do saber científico e motiva a compreensão da ciência de forma participativa.
O projeto, que antes instalava os equipamentos em praças públicas, agora é entregue em escolas, fortalecendo o desenvolvimento pedagógico dos estudantes. O secretário de Ciência e Tecnologia, André Joazeiro, fala do potencial de desenvolvimento dos estudantes, a partir dos equipamentos. “Com as Praças da Ciência, é possível incentivar o aprendizado da ciência e tecnologia de forma lúdica e prática, dentro das escolas. Na educação básica, podemos trazer a criança para um movimento de entender o mundo a partir da sua própria vivência, e não do que ela lê no livro”, explica Joazeiro.
Composta por oito brinquedos lúdico-científicos, os equipamentos permitem aos visitantes experimentar conceitos de física, matemática e biologia de forma divertida e interativa. São conchas, bicicleta geradora, harpa, alavanca, torre infinita, gangorras e balanços de comprimentos diferentes. Professor de Física no Colégio, Valdenor Ferreira relaciona os equipamentos aos conceitos da física. “Nesses equipamentos, a gente observa, por exemplo, que existe transformação de energia cinética, por meio do movimento, em energia elétrica. Além dos conceitos da Física Dinâmica”, exemplifica o professor
A secretária de Educação do Estado, Adélia Pinheiro, ressaltou os benefícios da praça para os alunos do Colégio Estadual Marcílio Dias e das escolas vizinhas. “Se temos duas parabólicas, que permitem à distância que as pessoas conversem como se falassem ao pé do ouvido, também é uma forma de aprendizagem da Física, sobre os conceitos de ondas sonoras, por exemplo”, destacou Adélia.
Lorran Miguel, aluno do 2° ano do ensino médio, contou como percebeu a Praça da Ciência. “Olhando de longe, parece recreativa para crianças pequenas, mas quando se olha de perto, percebe-se que são equipamentos que podem elevar o conhecimento, porque são didáticos. É possível aprender brincando, de uma forma bem divertida”, contou o estudante de 17 anos.
A inauguração do equipamento contou ainda com a presença do coordenador-geral de Tecnologia Social do Ministério de Ciência e Tecnologia, David Souza. Nos próximos meses, outros dois equipamentos serão entregues em escolas de Salvador, nos bairros do São Caetano e Amaralina, e ainda no interior do estado, nas cidades de Itabuna, Itamaraju e Feira de Santana.
Repórter Laís Nascimento